História de Santa Rita de cássia

 

História de Santa Rita





Rita era a abreviação carinhosa de seu verdadeiro nome - Margherita. A santa das causas impossíveis nasceu em Roccaporena, uma pequena aldeia na prefeitura de Cássia, na Itália no ano de 1381. Filha de pais não afortunados, desde pequena sempre mostrou interesse pela religião e sempre que rezava dizia que um Anjo descia do céu para visitá-la.

Tanto que aos 13 anos já tinha o desejo de tornar-se monja agostiniana, mas para atender o desejo dos pais já idosos acabou casando-se cedo com um jovem chamado Paulo Ferdinando Mancini. Ele era conhecido por um temperamento bruto e rude, o que fez do casamento de 18 anos entre eles uma grande provação. Graças à bondade de seu coração e a sua fé inabalável, após muitas orações e pedidos, conseguiu converte-lo e proporcionar-lhe um pouco de alegrias antes que a morte trágica, fruto de seus atos anteriores, chegasse à família

Após a morte do pai, os dois filhos do casal - João Tiago e Paulo Maria quiseram vingar sua morte e Santa Rita, orou para que Deus tirasse aquele desejo do coração de seus filhos e confessou que preferia que eles morressem e fossem levados ao Céu do que se sujar com aquele crime. Dito e feito, pouco tempo depois os dois adoeceram por conta de uma peste que assolou a região e acabaram por falecer.

Foi onde Santa Rita se viu sozinha e disposta a ir atrás de sua antiga vocação: tornar-se uma monja agostiniana. Foi negada por três vezes no mosteiro mas nem por isso desistiu ou deixou de visitar os pobres e enfermos e fazer caridade. Mas, em uma noite ela escutou uma voz a chamando e quando abriu a porta de casa viu três homens lá: Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista - seus santos protetores. Eles a conduziram até o convento, que estava com as portas trancadas, e a conduziram até o seu interior. As religiosas (que antes haviam recusado Santa Rita) ao acordar, ficaram surpresas de vê-la ali rezando na capela sendo que a porta estava fechada

O milagre do espinho da coroa de Jesus

Uma de suas características é a ferida na testa causada pela perfuração de espinho da coroa de Jesus, milagre atribuído à ela após ter permanecido orando na frente do crucifixo fervorosamente pedindo para sofrer junto com Jesus. Essa marca a acompanhou por 15 anos como símbolo de seu amor e fé, mas também causou-lhe muito sofrimento, uma vez que a chaga ficou aberta e malcheirosa. As irmãs do convento a isolaram em uma cela onde viveu isolada das demais monjas. Mas nem isso a abalou. Todo o sofrimento era oferecido à Deus.
Durante esse tempo de provação ela se autoflagelou com muitas penitências, muito jejum e muita oração mas nunca deixou de atender os pedidos daqueles que a procuravam pedindo intercessão e foi uma questão de tempo para que a sua fama de santidade se alastrasse.

Fonte: Nossa Sagrada Família

Assista ao Filme Santa Rita

 

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